Relógio

domingo, 16 de setembro de 2012

Evento da campanha de Haddad reúne Lula e rivais em disputas pelo Nordeste

O evento oficial do candidato do PT à Prefeitura de São Paulo, Fernando Haddad, neste domingo (16), reuniu rivais em disputas de duas das principais capitais do Nordeste, Fortaleza e Recife.  No almoço no Centro de Tradições Nordestinas (zona norte de SP), patrocinado pelo ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, o governador do Recife e presidente nacional do PSB, Eduardo Campos, se encontrou com Humberto Costa, candidato petista à Prefeitura do Recife, e com a prefeita de Fortaleza, Luizianne Lins


PT e PSB romperam após anos de aliança e trocam acusações nas campanhas das duas capitais. Humberto Costa duela com Geraldo Julio (PSB), ex-secretário de Eduardo Campos, na disputa pela prefeitura da capital pernambucana. Em Fortaleza, o ex-secretário de Luizianne, Elmano Freitas (PT), tem como um de seus principais adversários Roberto Cláudio, afiliado do governador do Ceará, Cid Gomes, que está fora do Brasil e não compareceu."
Oficialmente, o evento foi organizado para apresentar o candidato petista em São Paulo aos imigrantes nordestinos da cidade. Os políticos presentes gravaram mensagens de apoio para a campanha de Haddad. Entretanto, o encontro também serve como tentativa de sinalizar “uma trégua” entre as duas siglas, que também racharam por conta da disputa em Belo Horizonte.
“São questões locais, que, passadas as eleições, não vão interferir [na aliança]. Vamos estar juntos na reeleição da Dilma”, disse o presidente nacional do PT, Rui Falcão.
Eduardo Campos --que participa da campanha de Geraldo Julio, candidato do PSB à Prefeitura do Recife-- também minimizou a disputa entre os dois partidos.
“Não tem nada disso. É um evento de campanha do Haddad e participamos de outros eventos como esse em outros municípios. Não há nenhum problema. Lula tem gravado e fotografado com muitos companheiros do PSB”, afirmou Campos.
O governador de Pernambuco também respondeu a boatos de que será candidato à Presidência da República em 2014. “Pode ser a vontade de alguns, mas não é a minha”, disse a uma repórter, depois de hesitar falar sobre o tema.
Luizianne Lins não descartou a possibilidade. “Durante as eleições municipais, todos estão sempre pensando nas próximas eleições. Pode ser uma tentativa de o PSB testar o seu tamanho e poder”, afirmou a petista.


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