Relógio

domingo, 30 de junho de 2013

Após tentativa de suicídio, filha de Michael Jackson estrela primeiro filme

Todos os véus brancos de Michael Jackson foram em vão. Os rostos de seus três filhos, que ele tentou esconder por tanto tempo, estão por toda a parte, ainda mais depois da tentativa de suicídio de Paris, 15, no começo de junho.
A filha do astro pop, morto em 2009, dificilmente terásossego dos paparazzi, já que pretende virar atriz. Ela deve rodar seu primeiro filme no final do ano, em Londres. "Lundon's Bridge and the Three Keys" (baseado em livro de mesmo nome, de Dennis Christen, inédito no Brasil) é uma fábula ecológica.

O irmão Prince, 16, também ensaia carreira em frente às câmeras. Primeiro, ele participou de um programa de TV entrevistando o elenco do filme "Oz - Mágico e Poderoso" e, depois, fez uma ponta no seriado "90210".
Em 2012, Prince, Blanket e Paris imortalizam o pai, Michael Jackson, no Chinese Theatre de 
Los Angeles. Eles usaram os sapatos e luvas do pai, além das próprias mãos, 
para fazer as impressões

Tudo isso parece ser obra da tia maluca La Toya Jackson, que 
cadastrou o terceiro filho de Michael, Blanket, 11, na sua agência 
de talentos. O sonho dela é que os três façam um reality 
show no canal OWN, da apresentadora Oprah Winfrey.
Alguém duvida que o sonho da titia Jackson se torne realidade?

Jovens adotam produção de festas como segundo emprego

Promover festas pode não ser interessante do ponto de vista do negócio em si: dá muito trabalho e não gera grandes ganhos financeiros imediatos. Mas jovens de São Paulo que encaram o desafio dizem que os benefícios vão além dos monetários.
A fama na noite pode se converter em convites para tocar em casas noturnas de outros Estados ouoportunidades para dar palestras ou consultorias sobre o público que frequenta os eventos.

O produtor Emmanuel Souto Vilar, 31, criador da festa Javali, que acontece desde março de 2012 na capital paulista, por exemplo, foi chamado para ministrar palestras para a Ambev e a Coca-Cola sobre as características de consumo dos clientes e empreendedorismo.
A balada, que acontece em casarões alugados da cidade, tem um público médio de 1.200 pagantes. A festa é frequentada por pessoas na faixa de 25 a 40 anos que gostam de ouvir hits de artistas como Cazuza e Madonna.
Ao contrário de boa parte dos produtores independentes, Vilar não tem outros empregos. Ele não revela quanto ganha em cada edição. "Dá para trabalhar só com isso, mas só se você for inovador e perceber o que os consumidores querem."
Emmanuel Souto Vilar faz a festa Javali em São Paulo
Emmanuel Souto Vilar faz a festa Javali em São Paulo

ESQUENTA
Para ter lucro real com a atividade, é preciso tempo para conseguir formar um público. E essa popularidade pode ser efêmera.
"Não dá para viver de festa. Esse mercado é muito volátil e sempre surgem novas opções
para que as pessoas curtam a noite em locais diferentes", diz o estudante de publicidade Pedro Lindenberg, 21, um dos organizadores da festa Republika, que reuniu mil pessoas na última
edição, no começo deste mês.
Quem acha que tem talento para o negócio precisa tomar alguns cuidados. No início,
 o indicado é trabalhar com casas noturnas ou bares que estão acostumados a
receber gente nova no ramo. É usual que os donos dos estabelecimentos peçam
garantias financeiras, como cheques-caução, que cubram prejuízos.
O lucro nesse caso fica em torno do R$ 1.500 a R$ 2.000 por ocasião, entre os
 eventos consultados pela Folha - todas recebem ao menos 500 pessoas,
em edições mensais.
Isso acontece porque o pagamento é feito, na maior parte das vezes,
com uma comissão de acordo com o número de pagantes.
No Lab Club, na rua Augusta (centro de São Paulo), o promotor não tem que
deixar cheque-caução. É o local que faz o investimento: contudo, é preciso que
o interessado tenha um bom projeto. "Somos acostumados a receber produtores
 independentes. Mas a ideia tem que ser criativa e ter potencial para trazer pessoas",
 conta Denis Hadler, sócio do local.
O dono da festa fica com cerca de 30% da bilheteria ou 8% do faturamento da noite.
Quem aluga um salão tem mais trabalho, mas consegue faturar com as bebidas
que serão vendidas e as entradas.
No entanto, é preciso lembrar que se gasta mais porque é preciso
contratar diferentes profissionais para a limpeza, recepção e
atendimento. Para se ter uma ideia, na festa Javali
trabalham 47 pessoas em uma noite.
Pedro Lindenberg (à esq) e William Pimenta organizam a festa Republika, que acontece no Cine Joia
Pedro Lindenberg (à esq) e William Pimenta organizam a festa Republika, que acontece no Cine Joia

EVITE A RESSACA
Os organizadores precisam verificar se o imóvel tem alvarás de
funcionamento, autorização da prefeitura e laudo dos bombeiros em dia.
Saídas de emergência e extintores precisam ser avaliados.
A segurança dos convidados precisa ser garantida. "Não existe uma lei que
obriga o produtor a ter seguranças na festa, no entanto o Código do
Defesa Consumidor prevê que o responsável precisa proporcionar um ambiente
seguro para as pessoas", afirma o advogado Thiago Mahfuz Vezzi.
"Subentende-se, assim, que se deve contratar uma equipe especializada."
Se for necessário escolher uma empresa para terceirizar o serviço, segundo
o advogado, é indicado verificar há quanto tempo ela atua no mercado, para quem
 já presta serviço e buscar referências de outros clientes.
"O organizador será responsabilizado por qualquer problema que
acontecer. É preciso se resguardar", diz.
O planejamento é o mais importante,
 independentemente
do local, lembra
Bianca Freitas, 31, sócia da empresa Enjoy.e, que trabalha
com produção de eventos.
O novato precisa sair para conhecer o máximo possível do que
 já está sendo feito no mercado.
"Tem que haver um conceito claro: a festa deve ter inspiração em algum tema,
história ou fato que a justifique", indica Freitas. Também é preciso analisar os
hábitos do seu público-alvo: os dias em que as pessoas costumam sair à noite, por exemplo.
Um equívoco nesse sentido fez o produtor Guto Magalhães, 25, a ter uma noite ruim.
Acostumado a fazer festas às quartas-feiras e aos sábados, ele programou um evento
para um domingo, no início da noite.
"Esperava 300 pessoas, mas só foram 150. Quando acontece esse tipo de coisa é preciso
parar e tentar entender o que aconteceu", conta Magalhães, responsável pela festa A$$.
"Percebi que havia sido um erro ter escolhido o domingo porque é um dia que a
maioria das pessoas usa para descansar", avalia.
Hoje, existem ferramentas para organizar a venda de ingressos. Sites como
Eventick, Eventioz e EhTicket permitem comercializar entradas, que podem ser
pagas por boletos ou cartão de crédito pelos convidados. As plataformas ganham
porcentagem em cima do valor de cada venda.


Bianca Freitas, sócia da Enjoy.e, no Beco em festa produzida com ajuda dela
Bianca Freitas, sócia da Enjoy.e, no Beco em festa produzida com ajuda dela


BRILHE MUITO
Grande parte do sucesso do evento depende da divulgação. O
Facebook é a ferramenta mais eficiente para isso, de acordo com
profissionais do ramo.
Denis Romani, 30, da Tiger Robocop, inspirada nos anos 1990,
explica que investe na criação de conteúdo para a "fan page" da
balada. Ele e os sócios pesquisam sobre curiosidades e músicas
da época e as postam diariamente na rede social.
"Nós nos preocupamos em proporcionar informação, porque
sabemos que um evento é sempre uma loteria. Não há uma
fórmula para prever quantas pessoas irão comparecer", explica.
O organizador da festa Odara, Rodrigo Faria, 30, usa
estratégia semelhante. Publica curiosidades sobre música
popular brasileira e aproveita para fazer promoções. O produtor
de cinema assume que não ganha muito dinheiro. Em cada
ocasião investe cerca de R$ 2.000 e não ganha mais do que isso.
"O retorno do trabalho veio por meio de convites para levar a
Odara para outros lugares. Neste ano, vamos para a Argentina."

Denis Romani, jornalista e DJ, produz uma festa anos 1990 chamada Tiger Robocop


ASPECTOS LEGAIS
Os aspirantes a produtor de festas precisam ter atenção aos aspectos jurídicos.
Mesmo que o evento aconteça em um bar ou casa noturna, o organizador poderá
 ser responsabilizado por problemas com a qualidade de bebidas, brigas ou roubos.
De acordo com Thiago Mahfuz Vezzi, especialista em direito do consumidor, o
convidado poderá processar quem considerar que é o responsável por um
dano causado. Para se resguardar, o profissional indica que se faça um contrato
com o proprietário do estabelecimento para determinar os
procedimentos em caso de problemas.
"Caso o produtor seja processado, terá como
cobrar o dono do bar depois."
Ao fazer uma festa em um local alugado, a
 responsabilidade passa ser inteira
de quem estiver no comando. Milton Flávio
Lautenschläger, mestre
em direito civil, recomenda que os jovens peçam auxílio
para advogados
na hora de elaborar o contrato.
"São muitos os documentos que precisam ser verificados.
É difícil para um l
eigo saber todos os alvarás e licenças obrigatórias.
" Caso o profissional queira
continuar a fazer eventos, é preciso que ele abra uma
empresa individual.
"É uma atividade empresarial e quem não paga impostos está sujeito a
 penalidades tributárias", explica Lautenschläger.
editoria de arte
















Novo Super-Homem, Henry Cavill malhou muito para caber no uniforme colante

Interpretar o Super-Homem, um dos heróis mais amados do planeta e já vivido por Christopher Reeve (1952-2004), foi uma tarefa penosa para Henry Cavill.
Em "Homem de Aço" (estreia em 12 de julho), o público vê como Clark Kent aprendeu a voar. Na vida real, o ator britânico também aprendeu a ultrapassar seus limites físicos.
"Não dá para fingir para a câmera que você tem barriga tanquinho. É preciso trabalharduro. Chegar ao físico certo foi o maior desafio", diz Henry, 30, que ficou conhecido como o duque de Suffolk, na série "The Tudors" (2007-2010).
"É surpreendente o quanto podemos forçar o corpo. Você pode estar exausto, mas, se a mente estiver pronta, vai conseguir ir em frente. Até cair."

O filme, dirigido por Zack Snyder ("Watchmen", "300") e com produção de Christopher Nolan, da trilogia "Batman", foi bem na bilheteria dos EUA, apesar das críticas pouco favoráveis.
A história passa longe do clima sombrio do "Cavaleiro das Trevas" e do humor de "Homem de Ferro" e opta por uma trama realista (na medida do possível) sobre as origens do super-herói. Não à toa, foram escalados atores dramáticos, como Kevin Costner e Diane Lane, para viver os pais humanos de Clark.
"Mais do que nunca, o Super-Homem precisa ter mais coração", diz Diane, 48. "O mundo está menos acolhedor e mais assustador. E Henry tem esse coração enorme e generoso para preencher o personagem", completa a atriz.
Durante quatro meses antes das filmagens, o ator treinou diariamente com Mark Twight, responsável por deixar a Guarda Nacional dos EUA em forma. Nos seis meses de gravação, acordava às 4h para levantar peso antes de ir ao estúdio. E ainda malhava no aparelho de remo e no "airdyne", um tipo de bicicleta em que se usam também as mãos.
"Não era fã de remo, mas, quando era dia do 'airdyne', até sentia saudade dele", diz. "No começo, a dieta era bem pesada para ganhar massa. Depois, mudamos para eu ficar mais enxuto e pronto para caber na roupa."

O uniforme do Super-Homem segue colado ao corpo, com uma nova textura de escama metálica. A clássica cuequinha por cima da roupa desapareceu, mas o "S" no peito continua lá, ainda que com um novo significado.
Henry levava 15 minutos para vestir o traje -mesmo com a ajuda de dois assistentes da equipe de figurino do longa.
Na preparação para o papel, o ator não reviu os filmes anteriores do Super-Homem. Apenas leu os quadrinhos, pela primeira vez. Ele nasceu na ilha de Jersey, conhecida como paraíso fiscal, e aos 13 anos foi estudar num internato.
"Não tínhamos acesso a quadrinhos porque raramente saíamos da escola", conta. "Além de Shakespeare, lia muita ficção histórica. Sou fã de Christian Jacq", diz, citando o autor francês, especialista em Egito Antigo. Um exercício intelectual muito mais intenso do que a malhação exigida para compor seu Homem de Aço.

Por falha de Lu Schievano, peões ficarão 12 horas sem gás


  • 30.jun.2013 - Gominho lê aviso de punição para os demais participantes
    30.jun.2013 - Gominho lê aviso de punição para os demais participantes
Lu Schievano desrespeitou as regras do programa na manhã deste domingo (30) e por conta disso, todos os participantes foram punidos. Enquanto começavam a preparar o almoço, eles receberam o aviso de que ficarão 12 horas sem gás como punição pela falha da cantora.
O "fofqueiro de plantão', Gominho, leu o anúncio para os demais participantes que estavam na casa.
"Por causa do descumprimento dos avisos sonoros, vocês ficarão 12 horas sem gás, podendo usar apenas o fogão à lenha".
A cantora dormiu até mais tarde e não ouviu o sinal, que avisa o momento em que os peões devem descer para cumprir suas obrigações. Como consequência, Lu teve umatrito logo cedo com a Mulher Filé e chorou e aos cuidar das cabras.

quinta-feira, 27 de junho de 2013

Aposta do sertanejo, Naiara Azevedo dá voz a mulheres fora do padrão de beleza

Dentro da nova complexidade musical, que para o antropólogo Hermano Vianna tem Campo Grande (MS) como capital do pop brasileiro, é preciso ouvir a voz do Brasil profundo. Assim, não se pode ignorar o interior do Paraná, berço do fenômeno Michel Teló, do superhit Ai Se Eu te Pego, e a aposta Naiara Azevedo, que em entrevista ao Virgula Música, conta ter vindo do sítio em Farol, cidade de 3 mil habitantes. 
Naiara afirma ter conseguido ressonância com o público feminino por ser uma mulher "normal". "Eu não sou nenhum estereótipo de beleza, que parece uma Barbie, que parece uma boneca, uma gostosona do funk, uma mulher fruta. Eu sou uma mulher normal e eu acho que a partir disso as mulheres colocaram em mim uma certa confiança, um certo carinho", afirma.
Aos 23 anos, a cantora ficou conhecida com Coitado, há dois anos. Sua música mais recente,Mamãe Passou Açúcar em Mim, ainda que tenha o mesmo nome que o sucesso de Carlos Imperial imortalizado por Wilson Simonal, estabelece uma ponte com o funk carioca, como Eu Quero Tchu, Eu Quero Tcha, interpretada por João Lucas e Marcelo, também já havia feito.
Ouça Naiara Azevedo em Coitado

Como as funkeiras, Naiara adota um discurso igualitário entre os gêneros: "Não se deve colocar, ah, só o homem pode fazer isso, só a mulher pode fazer aquilo. Cada um faz o que acha que é bom para si". Leia a seguir a entrevista concedida por telefone de seu escritório em Londrina (PR).
Queria que você falasse sobre as tendências na música sertaneja. Sua música nova Mamãe Passou Açúcar em Mim tem uma aproximação com o funk. Você acha que os gêneros estão se misturando na cultura popular?
Tudo de uns sete anos para trás mudou no sertanejo. Todo mundo da galera tem um gosto diferente e a partir do que todo mundo gosta, a gente procura fazer a música. Mistura o funk, mistura o sertanejo, coloca uma pitada de forró, da gaita (sanfona), a gente mistura de tudo para agradar a todos os gostos. 
É difícil quem goste de uma coisa só, “ai eu só de funk”, “só de rock”, por isso que a gente mistura tanto.
Tem uma certa “apimentada” também no seu som, não é? Um brincadeira com a questão da sensualidade...
Eu não tenho problema com esse negócio de ser meio tímida. Eu sou bem alegre, brincalhona, extrovertida e eu gosto de passar isso nas minhas músicas. Com um tom de ousadia. Eu acredito na mulher que é ousada porque hoje em dia nós estamos ocupando um lugar muito acima do que nós ocupávamos há um tempo atrás. 
É isso que eu procuro colocar na minha música. A mulher sem medo, à frente de tudo.
Naiara Azevedo, Mamãe Passou Açucar em Mim

Você é feminista?
Não. Eu só acho que não se deve colocar, ah, só o homem pode fazer isso, só a mulher pode fazer aquilo. Cada um faz o que acha que é bom para si.
Quem você acha que está fazendo música sertaneja legal hoje em dia?
Eu gosto de todos. Desde as duplas que estão bombando há tanto tempo, como Jorge & Mateus,Fernando & SorocabaGusttavo  LimaLuan Santana, que são os ícones. Até outros que não são tão conhecidos em nível nacional, mas fazem um som bacana, um ritmo bacana, que logo, logo, se Deus quiser, vão estar estourando por aí também. A gente aprecia de tudo.
Sua sonoridade é bem marcada pelo som do interior do Paraná. Tem a sanfona, uma levada meio vanerão... E o Michel Teló também é daí. Você acha que o Brasil está descobrindo esse som?
Eu acho que sim. São poucos os cantores do Paraná que ganharam reconhecimento em nível nacional. E eu acho que devido a isso que as coisas estão mudando e a gente está conseguindo alcançar esse espaço agora. Parece que o pessoal está gostando.
E tem gente de fora copiando? Precisa ser daí para fazer esse som de maneira autêntica?
Não, acho que não. O artista, eu particularmente, participo muito da produção musical. O que vai ser colocado, a ideia, o esqueleto da música. Mas já existem tantos cantores paranaenses que fazem música com produtores de São Paulo, de Goiânia.
Acho que não é tanto típico da terra, é mais a ideia do produtor que o artista escolhe para produzir suas músicas.
De que cidade você é?
Eu nasci em Campo Mourão e fui criado em Farol, uma cidadezinha do interior do Paraná e atualmente estou morando em Londrina. Meu escritório é em Londrina.
Você acha que ser do interior influencia a sua música e você como pessoa?
A minha música eu não digo que influencia, por ter sido criada no sítio. Eu acredito que influenciou a minha personalidade, a minha forma de levar a carreira, de tratar os meus fãs. Influenciou muito a humildade. Eu ser carinhosa. As pessoas do interior, por ter mais contato, conhecer todo mundo, tem um carinho a mais. É uma coisa de abraçar, de beijar, de dar aquela atenção mais especial.
Veja o clipe de O Gigante Acordou, de Naiara Azevedo

Você fez uma música sobre os protestos, o Gigante Acordou. Rapidinho você foi para o estúdio e no dia 19 já  postou, quando os protestos haviam começado na semana anterior. O que te motivou a querer dar seu recado?
É porque eu não aceito de forma nenhuma a política no Brasil, eu acho a coisa mais abominável, ridículo, não tem coisa pior que a política brasileira, os políticos brasileiros. É terrível. 
E eu sempre engasgada com isso. Me emocionou muito ver pela televisão as pessoas se mobilizando de tal forma. Televisão, Facebook, internet tudo, o Brasil parando para pedir aquilo. Eu me emociono quando eu falo disso, eu me arrepio. Ver aquelas 600 mil pessoas no Rio de Janeiro gritando para parar com essa corrupção. 
E eu decidi me pronunciar em relação a isso. O que eu posso fazer é o que eu sei fazer de melhor, que é a música . Eu quis motivar o pessoal que gosta do meu trabalho para conhecer um pouco mais sobre o que eu penso. As pessoas falam, “ah, porque é mulher”, “ah porque faz som sertanejo”. Eu sou patriota, eu escrevo muita música. E porque não expor o que eu amo fazer falando dos protestos.
É um incentivo a mais para a galera. A música expressa tudo que você está sentindo. Então, por isso a música.
E qual você considera ser a sua missão na música?
Eu uso a música para levar alegria para as pessoas. A minha missão maior, o que eu procuro fazer quando eu escrevo uma música é pensar nas pessoas cantando, se divertindo, dançando.
Por exemplo, essa brincadeira que a gente faz defendendo a mulherada, dar a oportunidade da mulher cantar o que ela quer cantar de verdade. O que eu escrevo, eu exponho o sentimento da mulher ali. A personalidade. O que a mulher gostaria de dizer de verdade. É a alegria e algumas mensagens, um desabafo da mulherada, de uma forma bem-humorada.
Quando foi que você decidiu que a música seria seu caminho?
Há dois anos, quando eu escrevi Coitado.  Eu escrevi essa música e a partir do carinho, das mensagens que recebi das pessoas. Comecei a perceber qual era a minha responsabilidade em relação à música e que eu queria iso.
Você podia imaginar quando estava no sítio que um dia poderia ser uma estrela?
Jamais. Sempre sonhei, mas o sonho era muito distante da minha realidade. A minha cidade tinha 3 mil habitantes e eu nem morava lá, morava no sítio mesmo. Era só eu, meu pai, minha mãe, minha irmão, com três cachorrinhos, uma vaquinha (risos).
Em Farol mesmo?
Isso.
E eu fui para Mourão para fazer faculdade e lá eu me descobri como cantora.
Faculdade de que?
Eu me formei e fiz pós-graduação em estética.
Você tem uma preocupação com visual, acha que isso é importante?
Eu acredito que a mulher tem que ser vaidosa. Se sentir bem. Como eu sou vaidosa? Eu gosto de cuidar do meu cabelo, de cuidar da minha pele, passar uma maquiagem, estar com uma roupa bonita.
Aí tem pessoas que tem vaidade com o corpo. Uma gosta de ser malhada, outra de ser magra, de ser bombada, ter silicone, barriga chapada. Diversos tipos de ser preocupar com a beleza.
Eu me preocupo com a beleza interior, principalmente, como as pessoas me enxergam como pessoa. E depois de estar sempre cheirosa, de cabelo arrumado, bem maquiada. E isso acho que me ajudou muito em questão de ter esse carinho das mulheres.
Porque mulher só tem inveja uma da outra. Se vir uma mulher muito bonita você já entorta o nariz. A gente é assim mesmo. Eu também era assim antes, com menos maturidade.
E a partir do fato de eu ser uma mulher normal, eu não sou nenhum estereótipo de beleza, que parece uma Barbie, que parece uma boneca, uma gostosona do funk, uma mulher fruta. Eu sou uma mulher normal e eu acho que a partir disso as mulheres colocaram em mim uma certa confiança, um certo carinho.
Não vim para competir com nada nem com ninguém, mas para ser a voz delas.

Nívea Stelmann completa 20 anos de carreira: 'Só falta ser protagonista. Dou conta do recado'

Foto: Nívea Stelmann / Crédito: Marcos Duarte
Nívea Stelmann completa 20 anos de carreira: 'Só falta ser protagonista. Dou conta do recado'

Nívea Stelmann trabalhava como modelo para pagar a faculdade de jornalismo quando descobriu que a TV Manchete estava fazendo um teste para o elenco de Família Brasil. Com apoio de amigos e parentes que sempre acharam que ela tinha jeito para as câmeras, a garota, na época com 19 anos, se inscreveu e conseguiu o papel.
“Todo mundo falava para eu investir na carreira de atriz”, lembra Nívea, que está completando 20 anos de carreira, em entrevista àCARAS Online“Eu não tinha experiência nenhuma, só tinha feito um curso no Tablado. E fiz o curso sem pretensão de ser atriz, fiz pelo jornalismo, porque é bom para qualquer pessoa de comunicação fazer teatro. Mas aí eu gostei muito dessa brincadeira”, conta.
Foi em Família Brasil, onde fez par romântico com Danton Mello, que descobriu a verdadeira vocação. “O Danton já era superfamoso. Acho que ele nasceu famoso (risos), porque está nessa desde criança. Ele foi um parceiro, me deu dicas para se posicionar na câmera, parar na luz... Foi um grande aprendizado e durou um bom tempo”, diz.“Depois eu decidi trancar a faculdade de jornalismo e comecei Artes Cênicas”.
De lá para cá, Nívea atuou em 12 novelas, 8 peças profissionais, 3 filmes, sem contar participações em séries da Globo, como Brava Gente Casos e Acasos. No meio disso tudo, ela também se formou em cinema, lançou um livro e foi repórter do Vídeo Show por um ano. “Eu trabalhei pra caramba! Não sei nem como coube”, diz a atriz, que sonha com um trabalho para somar no currículo: “Só falta ser protagonista de uma novela. Eu dou conta do recado!”
- Depois de Família Brasil, você participou do quadro Estrela por um Dia, do Domingão do Faustão. Se lembra de como foi?
Claro! Era 11 de dezembro de 1995. Eu fiz uma cena da Nathália Lage com o Carmo Dalla Vecchia de Cara e Coroa. Até hoje eu falo que o Carmo é meu pé de coelho porque me deu muita sorte. Logo em seguida o Wolf[Maya, diretor] estava escalando para a nova temporada de Malhação. Entrei em janeiro de 1996 na Malhação Fériase depois fui chamada para A Indomada. Daí não parei mais.
- Tomou alguma decisão errada nesses 20 anos?
Eu aceitei todos personagens que eu quis. Não me arrependo de nada. Fiz tudo na medida. Deus coloca tudo certinho. O fato de eu ter sido chamada para fazer novela a cada ano, com autores e diretores diferentes me deu aoportunidade de participar e aprender com o estilo de cada um. Artisticamente, eu não me arrependo. Óbvio que quando vejo as cenas, eu penso que poderia ter feito de outro jeito. Mas na vida a gente cresce, a gente muda.
- E pessoalmente? Se arrepende de algo?
Acho que queria ter preservado mais a minha vida pessoal.
- Esses dias você apareceu com uma aliança em uma foto do Instagram. Você se casou com o Marcus Rocha?
Estou casada sim, só não gostaria de me estender além disso nesse assunto porque eu não posso nunca deixar que essas minhas particularidades sejam maiores do que tudo que eu batalhei tanto pra conquistar profissionalmente, além disso ele é uma pessoa superdiscreta e não é do meio.
+ Nívea Stelmann publica foto de alianças e se declara para Marcus Rocha

- Então o que te deixou com mais orgulho nesses 20 anos?
Tenho muito orgulho de ter conseguido entrar lá dentro [da TV] sem ter indicação nenhuma, com meu talento, meu esforço. Eu corro mesmo atrás. É minha batalha. E outra coisa que me deixa feliz é o que meus pais sempre falam para mim, que eu nunca mudei mesmo com tudo que conquistei. Hoje eu tenho coisas materiais que nunca tive na minha infância, mas respeito todo mundo, sempre tratei todos muito bem, incluindo a imprensa. Não sou inimiga de ninguém, até os jornalistas considerados mais terríveis têm liberdade para falar comigo. Ano passado foi feita um enquete com os paparazzi e fui considerada a mais simpática com eles. Isso significou muito para mim, porque mostra que eu respeito o trabalho dos outros. Eu escolhi ser famosa, não me sinto invadida neste sentido. E também fiz muitas amizades.
- Hoje, se seu filho, o Miguel, chegar para você dizendo que quer ser ator, que conselho você daria para ele?
O mesmo que minha mãe me deu: a vida é uma roda gigante, um dia você está em cima e no outro está embaixo. E mesmo quando você está em cima e todo mundo te diz que você é incrível, você precisa lembrar que não é assim. Mas você pode fazer daquele momento algo inesquecível.
- Você já teve um momento que ficou para baixo? Que pensou em desistir?
Nunca. Sempre fui muito ativa. Se não estou fazendo uma novela, eu escrevo um livro, senão eu faço uma peça.
- Quem você agradeceria pelos 20 anos?
Jorge Fernando é a primeira pessoa que vem na minha cabeça. Ele me deu bons papeis. Mas acho injusto agradecer um só. Todo mundo me deu uma oportunidade bacana. O Walcyr [Carrasco, autor] é muito importante, apostou muito em mim. O Jayme [Monjardim, diretor] deu a minha primeira antagonista em O Clone. O Aguinaldo[Silva, autor] foi o primeiro a apostar em mim na televisão, me chamando para uma novela das oito. O Mariozinho Vaz que me enxergou como repórter no Vídeo Show. O Faustão... a lista é longa.
- Pensa em voltar a ser repórter ou ter um programa?
Penso em tanta coisa. Estou sempre em movimento. Neste último ano, eu resgatei uma coisa que deixei lá atrás, resgatei essa coisa de escrever um livro. Amo escrever. E fiquei feliz porque teve uma vendagem muito surpreendente. Fiquei realmente feliz. Isso me estimula de tal forma que já tenho um projeto de escrever um livro infantil. Não sei quando ele vai chegar nas livrarias, mas, para mim, ele já existe.  Também vou adaptar o Dedo Podre para o teatro.
- O que falta no currículo?
Sendo bem sincera, queria poder ter a chance um dia de protagonizar uma novela. Já fui a antagonista, mas ainda acho que mereço uma protagonista. Queria experimentar. Já fui vilã, já fui gostosa, já fui feia, já fui maluca, já fui loira, morena... Essas coisas já me preencheram, mas o ator tem que estar em movimento. Quero fazer muita coisa ainda. O grande barato de ser atriz é que você amadurece dentro do teatro, da televisão e você cresce e amadurece na televisão.
NÍVIA STELMANN EM O CLONE 

"Eu era escravo do sexo antes do Cazuza", diz Ney Matogrosso

  • Marília Gabriela entrevista Ney Matogrosso no "Gabi Quase Proibida"
    Marília Gabriela entrevista Ney Matogrosso no "Gabi Quase Proibida"
Ney Matogrosso foi o convidado da estreia de "Gabi Quase Proibida", que foi ao ar nesta quarta-feira (26). O novo programa de Marília Gabriela no SBT traz entrevistas e debates sobre sexo com especialistas, artistas e convidados em geral.
O artista lembrou a sua breve relação com Cazuza em 1979, quando pela primeira vez considerou ter um relacionamento profundo com alguém. "Antes dele eu era escravo do sexo. Foi a primeira vez que eu vislumbrei construir uma história com alguém. Romper a divisão entre o sexo e o afeto".
"O sexo é o único poder real do ser humano", prosseguiu o artista, que lembrou sua iniciação com a masturbação aos 11 anos e sexual com uma prima aos 13. "Sou muito discreto na paquera. No olhar. Não gosto que me cantem".
"Sempre fico desconfiado dos homens que tem problemas com a sexualidade alheia", afirmou o cantor. "Porque não se preocupa com a sua? Deve ser porque têm problema com a própria, é a única conclusão à qual posso chegar".
Matogrosso também falou sobre a progressiva descoberta de sua bissexualidade. "Certa vez de madrugada vi dois remadores musculosos se abraçando escondidos. Aquilo mexeu muito comigo. Eles estavam dentro de uma bolha amorosa. Aquilo foi uma subversão. Era mais do que sexo e até então não sabia que isso era possível com alguém do mesmo sexo", concluiu.
Ney Matogrosso também disse que gosta de ser homem, apesar do estilo espalhafatoso associado  suas apresentações. "Jamais pensei em ser mulher, eu só não aceitava esses limites impostos de fora. Por que afinal o homem não pode mexer o quadril?".

quarta-feira, 26 de junho de 2013

Morre Stella, irmã da apresentadora Hebe Camargo

Foto: Hebe Camargo e a irmã, Stella / Crédito: Wayne Camargo/Divulgação

Equipe de Hebe Camargo confirma a morte de Stella, irmã da apresentadora e ex-parceira de dupla caipira

Morreu nesta quarta-feira, 26, Stella Monteiro de Camargo Reis, irmã da apresentadora Hebe Camargo. A confirmação da morte foi dada pela equipe que escreve no Twitter de Hebe. “Hoje Rosalina foi encontrar Florisbela! Vá com Deus, tia Stella”, disseram. Hebe e Stella formaram uma dupla caipira, chamada Rosalinda e Florisbela, na década de 1940 para o programa Arraial da Curva Torta e também cantavam nas rádios.
Cláudio Pessutti, sobrinho de Hebe, contou à CARAS Online que Stella faleceu em decorrência do mesmo tipo de câncer que sua irmã, no peritônio - membrana que envolve o aparelho digestivo. Ela estava com 89 anos de idade. 
Saiba mais sobre o câncer no peritônio - O peritônio, como outros tecidos e órgãos humanos, infelizmente pode mesmo desenvolver câncer. (...) Os sintomas básicos são os seguintes: aumento do volume do abdome devido ao aumento da quantidade de líquido entre o peritônio parietal e o visceral; dificuldade para os alimentos ingeridos circularem pela região, o que leva à dificuldade de digestão; emagrecimento; fraqueza; e dor abdominal. Pessoas cujo volume abdominal começa a crescer, causando os sintomas citados, devem consultar um médico oncologista.
O Brasil se despediu de Hebe Camargo em 29 de setembro de 2012, quando a comunicadora morreu enquanto dormia em sua casa no bairro do Morumbi, em São Paulo. Ela sofreu uma parada cardiorrespiratória. Hebe lutava contra um tumor no peritônio.
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Mais triste depois de A Fazenda, Monique Evans teme que o mesmo aconteça com a filha



Monique Evans, vice-campeã de A Fazenda 4 (Record), está na torcida pela filha, Bárbara, na sexta edição do reality, mas não esconde sua apreensão de mãe. Em entrevista ao Virgula Diversão, a ex-modelo disse que foi contra a participação dela e confessou que lembra de sua própria estada no programa como uma experiência "dolorosa".

Ex-BBB Fani Pacheco declara torcida por Bárbara Evans em "A Fazenda 6"



  • Reprodução / Instagram
    Fani declara torcida por Bárbara Evans em "A Fazenda 6"
    Fani declara torcida por Bárbara Evans em "A Fazenda 6"
A ex-BBB Fani Pacheco declarou por meio do seu perfil no Instagram que torce por Bárbara Evans em "A Fazenda 6".
"Estou com @Barbaraevans22 "Estamos juntas! #teambarbara#barbaranafazenda". Muitos beijos estalados pra vc! Conte comigo!@moniquevansreal", escreveu na legenda da foto que publicou demonstrando apoio à modelo.
Experiente em reality shows, Fani participou de duas edições do Big Brother Brasil, em 2007 e 2013.
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A Fazenda 6 - melhores momentos do dia 26 de junho

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26.jun.2013 - Bárbara Evans cuida da área das aves na manhã desta quarta-feira

Namorado de Claudia Raia estreia em duas séries e aparecerá nu em uma delas


Namorado de Claudia Raia estreia em duas séries e fala sobre a carreira16 fotos

 "É um pânico sair dos palcos para televisão. É outro mundo, dá medo de errar, sair fora do tom. Você vai com um pé atrás, chega de devagarzinho" 
Com 43 anos, o ator e bailarino Jarbas Homem de Mello - nome conhecido quando o assunto é musical - irá estrear em duas séries e em um filme ainda neste ano. Em entrevista  no último sábado (22), na Casa das Rosas, em São Paulo, o ator explicou que o corpo é sua "ferramenta de trabalho", e por isso é adepto da malhação diária e de uma alimentação correta, além de ser um fator importante na hora de ficar nu em cena.
"Fazer uma cena de sexo, por exemplo, é complicadíssimo, tem 15 pessoas no set, maquiador dando retoques e um cara vendo tudo pela câmera. É constrangedor. Ficar nu lida com sua insegurança, com sua autoestima. Mas aí você pensa: Estou pelado e é isso. É o que temos para o momento e vamos fazer da maneira mais digna possível", afirmou o ator, que aparecerá sem roupa nas séries "Se Eu Fosse Você" e "Psi".
Quero gastar meu tempo com essa pessoa. Isso é muito bacana. Envelhecer é muito bom
declarou-se Jarbas Homem de Mello para Claudia Raia
Após o fim do espetáculo "Cabaret", Jarbas tem colhido os frutos de seu trabalho e em setembro  estreia na sitcom "Se Eu Fosse Você", na Fox e em outubro no filme "Os velhos Marinheiros", do diretor Marcos Jorge. Em agosto, ele começa a ensaiar o musical "Crazy For You" com Claudia Raia, pela primeira vez o casal viverá um par romântico nos palcos. Além da série dramática "Psi" em produção pela HBO, baseada em romances do psicanalista Contardo Calligaris, prevista para 2014, com Claudia Ohana e Emílio de Melo como protagonistas.
Ao lado dos protagonistas Heitor Martinez (Heitor) e Paloma Duarte (Clarice) em "Se Eu Fosse Você" – baseada no filme homônimo do diretor Daniel Filho -, Jarbas interpretará o cafajeste Tadeu, melhor amigo de Heitor e será responsável por atrapalhar o casal durante a mudança de sexo. "O Tadeu é um típico canalha, canastrão, aquele cara da piada pronta. O tio bêbado do batizado, sem noção, fora da casinha", contou aos risos.
Já em "Psi", Jarbas viverá um homem de 40 anos, culto, bem sucedido, que foi garoto de programa no passado e sofre uma psicopatia grave . Para dar vida ao personagem, o ator precisou fazer um laboratório especial, "meio catártico", no qual teve escrever uma carta para seu outro eu. "Escrevi três páginas chorando, não conseguia controlar e antes de fazer a cena lia e entrava em um estado psicológico diferente do meu. É um processo bem legal", afirmou ele, que durante uma semana ficou mal depois de explorar a si mesmo.
"Quero gastar meu tempo com essa pessoa"
Depois de ser jurado do reality show "Se Ela Dança Eu Danço", do SBT, o gaúcho ganhou ainda mais notoriedade na mídia há cerca de um ano e meio quando começou a namorar Claudia Raia. Apaixonado, Mello elogiou o relacionamento com a atriz.
"Estamos sempre juntos. Começou na brincadeira e ficou sério. A gente foi se conquistando, quando vimos não desgrudávamos mais. É um encontro bem maduro, uma escolha. É muito legal quando essa pessoa se torna sua referência. Quero gastar meu tempo com essa pessoa. Isso é muito bacana. Envelhecer é muito bom", declarou-se o ator, um dia antes de viajar com a namorada, a enteada Sophia e sua família para os EUA.
Além de visitarem Orlando, o casal passará por Nova York onde assistirão alguns espetáculos da Broadway. Eles voltam ao Brasil em 8 de julho.
"Sou um gaúcho mineiro"
  • Raphael Villar/UOL
    "Ficar nu lida com sua insegurança, com sua autoestima", afirmou o ator que aparecerá sem roupa em duas séries
Artesão de sapatos, Jarbas começou a se interessar pela arte aos seis anos de idade, durante as brincadeiras de crianças nas quais queria se transformar em outra pessoa. Depois de trabalhar como produtor e com o teatro mambembe e de revista, o ator estreou nos palcos em 1991, com a peça "Sonhos e Saudades". Paralelamente tocava na banda de rock "Espelho do Mundo" e fazia shows durante os plebiscitos do PT (Partido Trabalhista).
"Nunca pensei em televisão, quando saí de Caxias do Sul e vim para São Paulo foi pensando no teatro, que é o grande barato do ator, é onde o ator bebe. Gosto de televisão, mas acho muito difícil, é uma linguagem que não domino, tem uma rapidez, precisa ter disponibilidade. Estou me envolvendo mais agora. A televisão é uma consequência do teatro", afirmou o ator que se considera um "gaúcho mineiro". "Chego devagarinho", completou ao falar do jeito discreto.
Questionado se pensa em fazer novelas, Jarbas é direto: "Penso em fazer bons personagens. Exercitar meu oficio da melhor maneira possível".