Não deixei o preconceito fazer de mim uma pessoa triste, diz Glória Maria

A jornalista Glória Maria falou sobre a carreira e sobre como se tornou a primeira repórter negra da televisão brasileira, ainda na década de 1970.

"Nunca permiti que o preconceito fizesse de mim uma pessoa triste ou amarga, porque acho que tudo faz você crescer", contou no "Viva o Sucesso", do canal pago Viva.

Hoje no "Globo Repórter", ela também falou sobre o período em que apresentou o "Fantástico" e entrevistou celebridades Madonna.

"Tinha apenas três minutos para conversar com ela, mas Madonna me deixou fazer no tempo que precisei", revelou. "Dei um colar com uma pedra de presente no fim da entrevista e ela adorou."

Ela também lembrou das reportagens radicais que fez.

"Atravessar de um balão para o outro foi a coisa mais difícil que já fiz na vida", afirmou. "Isso e o bunguee jump. Foi um pânico terrível."

	A jornalista Glória Maria

Glória se derreteu ao falar das filhas Maria e Laura, adotadas quando ela decidiu ficar dois anos afastada da televisão.

"As minhas filhas transformaram a minha vida em algo bonito, pleno, e me deram algo que eu não conhecia: felicidade", afirmou. "Eu tinha alegria, momentos bacanas, mas felicidade, eu tenho hoje."

Sem revelar a idade, ela também contou como faz para ficar com a saúde em dia.

"Sei que existe uma cultura da juventude", disse. "Não posso querer aparentar 20 anos, mas posso estar maravilhosa na idade que tenho."

"Não adianta você tentar ficar com um rosto bonito se a sua alma está cansada", avaliou. "Tento manter minha alma jovem."