Sandy ainda está se adaptando à nova fase, sem 70 mil pessoas em um de seus shows ou os 5 milhões de discos vendidos. “Hoje um pai me vê na rua e fala para o filho: ‘Olha, é a Sandy!’. E a criança responde: ‘Quem?’. Mas é normal essa geração não me conhecer. Não posso mais cantar ‘Vamos Pular’, né? Tem sido um processo de adaptação descobrir qual é o meu tamanho agora. Só sobraram os fãs mais fiéis. Antes, era tudo de jatinho, a gravadora botava muito dinheiro, pagava clipes carérrimos. Agora ninguém paga nada. Mas tenho mais liberdade. É estranho ter uma carreira solo nova, mas ser velha no mercado. Tenho um certo prestígio, sou convidada para um dueto com Milton Nascimento, mas ao mesmo tempo preciso aprender com os cantores que estão começando a divulgar minhas coisas na internet”.
desabafo da irmã de Junior foi ouvido no Centro Cultural Banco do Brasil do Rio, nessa quarta-feira, durante uma coletiva pré-show em que ela canta hits de Michael Jackson – e que rola logo mais à noite no Vivo Rio. A cantora começou o bate-papo contando a experiência que viveu com o popstar. “Em 1993, fui convidada para participar do show dele em São Paulo, fazendo a linguagem de sinais em uma música, mas eu deveria ir de camiseta e calça jeans. Só que, toda ‘artistinha’, fui com um modelo transparente e um top de couro por baixo. Vetaram. Entrei com uma blusa imensa e calça ‘saintropeito’ do figurino da produção. Lembro que o Michael botou a mão no meu ombro, pra me acalmar, e eu pensei: ‘Nossa, que mão grande e que pele grossa’.
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