Relógio

quarta-feira, 9 de novembro de 2011

"Às vezes eu choro", diz Mônica Iozzi sobre as reportagens que faz em Brasília

Mônica Iozzi conta em entrevista à revista “TPM” de novembro que às vezes chora depois das reportagens que faz em Brasília para o “CQC”, da Band. “Nunca na frente dos políticos, claro. Mas, quando sou agredida verbal ou fisicamente, fico triste por imaginar que uma pessoa que deveria estar ali para ajudar o país está fazendo justo o oposto”, afirma.
Única mulher do programa, ela diz se esforçar para ter voz no meio de tantos homens – e diante dos políticos –, e comenta sobre a polêmica de Rafinha Bastos e Wanessa Camargo, “Me sinto acusada de um crime do qual não fui nem testemunha”, diz.
À publicação, ela diz que ainda se acha “muito moleca”, mas está achando ótima a serenidade e a segurança dos 30 anos. A integrante feminina do “CQC” afirma que nunca teve dinheiro sobrando e sempre soube que não seria rica. “Mas prefiro fazer o que gosto a trabalhar por dinheiro. Brinco que quero ser a Fernanda Montenegro, mas hoje sou o Tiririca. Então só faço coisas que vão me aproximar de ser a Fernanda”, conta.
Mônica também fala sobre a morte de seu pai, quando tinha 16 anos. “Não há dúvidas de que me tornei outra após a morte dele. Fiquei mais independente e passei a fazer as coisas hoje, porque aprendi que o amanhã talvez não exista mesmo”, afirma.
A repórter conta que quando está na frente de um político corrupto, não encara como uma simples matéria para o “CQC”. “Me vejo como uma cidadã que tem a oportunidade de confrontar seus líderes e tentar mudar algo no sistema de governo atual”, argumenta ela, acrescentando que o Congresso Nacional a consome demais. “Não acreditava em energia negativa até pisar lá dentro. Saio de lá moída, como se tivesse feito trabalho braçal”.

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