Relógio

segunda-feira, 28 de janeiro de 2013

Motoboy acusado de matar Bianca Consoli vai a júri popular


O motoboy Sandro Dota, acusado de matar a estudante Bianca Ribeiro Consoli, 19, em setembro de 2011, irá a júri popular. A decisão foi publicada hoje no "Diário Oficial de Justiça" de São Paulo.

A assessoria de imprensa do Tribunal de Justiça da cidade informou que o caso corre em segredo de justiça e maiores informações sobre a decisão não serão divulgadas.
Dota deve responder por homicídio qualificado, por motivo fútil, asfixia e com recurso que torne impossível a defesa da vítima. A causa do crime --motivação sexual, de acordo com inquérito policial-- também será julgada pelo júri popular.
Segundo o delegado Carrasco, do DHPP (Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa), testemunhas afirmaram que Dota se insinuava para a jovem e que ela não gostava dele.
Reprodução/Facebook
A estudante Bianca Ribeiro Consoli, 19, foi assassinada em sua casa, em 2011, na zona leste de São Paulo
A estudante Bianca Ribeiro Consoli, 19, foi assassinada em sua casa, em 2011, na zona leste de São Paulo
CASO
Bianca foi morta na noite de 13 de setembro de 2011, na casa onde vivia com seus pais, na zona leste de São Paulo. Ela foi encontrada com um saco plástico na cabeça e sinais de enforcamento.
Segundo informações da Secretaria da Segurança Pública, os pais de Bianca estavam trabalhando e ela estava sozinha em casa quando foi assassinada.
A tia dela, que mora ao lado, estranhou ao ver as janelas da casa abertas, com todas as luzes e TVs ligadas. O portão estava trancado.
Quando a mãe da jovem chegou, chamou um primo de Bianca, de 10 anos, para pular o portão e abri-lo por dentro.
Os familiares, então, entraram na casa e encontraram a jovem estendida na sala, perto de uma porta que dá acesso à sacada.
Alguns móveis da casa estavam revirados, mas nada foi roubado.
Dota foi preso no fim do ano, acusado pela polícia de envolvimento na morte da jovem.
A polícia diz que o crime teve motivação sexual --exame realizado em pedaços de pele colhidos sob as unhas da jovem deram resultado positivo para o DNA de Dota.
Durante as investigações, Dota não tinha aceitado fornecer à polícia seu material biológico para fazer a comparação com a pele encontrado nas unhas de Bianca.
A polícia, no entanto, conseguiu fazer o confronto com a pele recolhida sob as unhas da jovem a partir do material biológico retirado das roupas que o acusado usara no dia do crime.

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