3.dez.2012: O coreano Psy, autor da dancinha que
virou febre no mundo todo, se apresenta em
Los Angeles, em show promovido por uma rádio,
que reuniu ainda Justin Bieber e Ke$ha
O rapper sul-coreano Psy emitiu um comunicado de desculpas nesta sexta (7) depois do surgimento de relatos de que ele protestou contra a presença militar dos EUA nos primeiros momentos da Guerra do Iraque.
Em um concerto de 2004, o rapper de "Gangnam Style" cantou uma música cuja letra dizia em matar os "ianques" que estavam torturando prisioneiros iraquianos e suas famílias "lenta e dolorosamente". Em uma apresentação de 2002, ele destruiu um modelo de um tanque norte-americano.
"Apesar de ser grato pela liberdade de me expressar, eu aprendi que existem limites para uma linguagem apropriada e peço desculpas sobre como essas letras podem ser interpretadas", afirmou Psy. "Eu vou me arrepender para sempre pela dor que causei com essas palavras".
O rapper de 34 anos disse que os protestos foram parte de uma reação "altamente emocional" à guerra e à morte de duas garotas coreanas, que morreram depois que um veículo militar dos EUA as atingiu conforme andavam na rua. Ele apontou que o sentimento contra a guerra era forte no período.
Psy, que foi à faculdade nos EUA, disse que entende o sacrifício que os membros do exército dos EUA enfrentem para proteger a Coréia do Sul e outras nações. Ele recentemente se apresentou na presença de tropas americanas.
"Eu espero que todos os Americanos aceitem minhas desculpas", disse Psy. "Eu me arrependo pelo linguajar inflamatório e inapropriado que usei ao me expressar. Em minha música, eu tento dar motivos para as pessoas sorrirem. Eu aprendi que a música é a linguagem universal com a qual podemos nos unir culturalmente"
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